Rubianne Hansen - Ruby

Dados

Nome: Rubianne Hansen (Ruby)
Idade: 20
Raça:Humana
Classe/Profissão: Justiceiro/Aventureira Nômade
Altura/Peso: 1,59m, 54Kg
Signo Nordico: Não possui. Ignora a existência de qualquer deus e seus signos.
Local de nascimento: Morroc
Familiares: Nenhum.
Comida/Bebida Prediletas: Todas/ Todas de teor alcoólico

Caracteristicas

Personalidade: Sarcártica, irritadiça, orgulhosa, prepotente.
Cor dos cabelos: Vermelhos intensos.
Cor dos olhos: Verdes.
Aparência: Baixinha, magra e caucasiana.
O que mais odeia/gosta: que a impeçam de fumar, ser chamada de baixinha, escravidão./ Fumar, comer, beber, atirar nas coisas e nas pessoas, sua liberdade
Estilo de combate: rapidez e agilidade no gatilho com suas pistolas e Berserk Mode precisão e dano massivo com sua Metralhadora.

Atributos e Habilidades

Habilidade especial
Sua grande precisão e esquiva. é capaz de desviar de uma bala, ou acerta-la com um tiro preciso antes mesmo que ela chegue perto o suficiente para ameaça-la.

Atributos
Força: Baixa
Agilidade: Altíssima
Vitalidade: Baixíssima
Inteligência: Baixa estourada pavio curto não pensa direito
Destreza: Altíssima
Sorte: Baixíssima maré de azar?

História:
"É aquela sensação denovo. Aquele ar carregado, quente e seco do deserto, juntamente com o odor da fumaça de seu cigarro e do aço fumegante de suas preciosas armas de fogo. Não importa o quão insuportavelmente quente esteja o sol a queimar sua pele, ela não liga. Está acostumada com isso, afinal, passou sua infância inteira em tal ambiente. As muralhas da grande cidade em meio ao deserto foram seu berço durante anos. Vivendo de trapos, dias a fio sem bebida ou comida, sedenta por uma fagulha de esperança a lhe preencher o espírito para a sobrevivência do dia seguinte. Era assim que vivia Rubianne Hansen, na época uma das muitas desabrigadas da grande cidade de Morroc. Era uma bela cidade, sua parte rica era formidável. Grandes templos e mansões pomposas de aristocratas rodeavam o majestoso Castelo Real.
Mas Morroc também tinha a sua parte pobre. E ela não era pequena. Tendas simples, esfarrapadas, preenchiam a vista entre os becos e praças. Transeuntes que sofriam com a fome e a sede locais, prostitutas sofridas, que só queriam o pão e a água do dia para suas crias, circundavam aos montes. Ser abordado por ladrões, arruaceiros e mercenários era tão comum quanto sentir aquele sol escaldante a queimar sua nuca.
Ruby aprendeu a viver nesse ambiente hostil, dia após dia, sobrevivendo em meio ao pó e a poeira que lhe irritavam os olhos e ressequiam a boca.
Vivia a se esconder do sol torturante, pois sua pele era muito branca, e lhe causava grandes dores e queimaduras expo-la aquelas rajadas de calor que inundavam a cidade.
Talvez mais alguns dias e teria virado comida de abutres famintos, se não tivesse se tornado escrava. Sendo ainda muito nova, a pequena garota de pele clara e cabelos ruivos intensos foi capturada por um mercenário, para ser vendida afora. O engraçado é que este mercenario era bem diferente daqueles que assolavam as ruas da cidade. Ele não se escondia entre as poucas sombras dos becos, Tampouco usava trapos. Vestia roupas de couro, desgastadas pelo sol e pelo tempo. Era barulhento, debochado, e um tanto quanto megalomaníaco. Também carregava consigo estranhos cilindros metálicos na cintura.
'Akilla' era como o chamavam.
Ruby sentia raiva dele, pois ele a tratava mal. Fazia ela limpar seus aposentos, suas roupas, preparar sua comida. Judiava e debochava da menina até faze-la chorar como a criança que era na época.
Um dia porém, Rubianne cansou daquilo. Furtiva e rápida, a menina aproveitou uma viagem de navio voador que ela e seu dono fizeram, e fugiu. Roubou alguns pertences de seu "mestre", e entre uma das varias paradas que o navio fazia, simplismente sumiu de vista, em meio ao aglomerado de pessoas que subiam e desciam do grande transporte aéreo.
Mal sabia ela que estáva na cidade do Ferro e Aço, a corpulenta Eimbroch. A partir desse dia, Rubianne descobriu o que eram aqueles objetos que seu mestre carregava, como também descobriu seu amor pelas armas de fogo. A garota se abrigou em meio as muitas casas metalicas e ferrosas. Ela conheçeu o inverno, e a neve. Mas a neve de Eimbroch, claro. Aquela neve cinzenta, pura fuligem que era expelida das grandes bocarras das usinas, e que encobria toda a cidade. Aquele ambiente poluido a afetou de tal forma que a garota passou de ingênua e fragil a uma louca de pedra. Cresceu e conheceu a hoje esquecida guilda dos 'justiceiros'. Também descobriu que seu antigo 'mentor' não passava de um traidor que usou o nome da guilda para enriquecer. Assim, a garota cresceu, aprendeu sobre o amargo da vida, assim como aprendeu a barganhar e sobreviver a ela. Virou uma garota sínica, de espírito muito forte, que não aceita ser contrariada, que gosta de provar sua habilidade como pistoleira, mas que no fundo, possui um bom coração. Mesmo sendo meio maluca.
E agora lá estava ela, devolta a Morroc.
Horrorizada ao ver sua cidade natal destruída, onde uma enorme cratera mórbida tomou o lugar do deslumbrante Castelo Real...